quarta-feira, 3 de junho de 2009

Semana Mundial do Meio Ambiente - Mudança Climática


A ocorrência de fenômenos naturais extremos vem nos dando sinais de que algo incomum está acontecendo na natureza. Ondas de calor em todo o mundo, tempestades, secas e furacões cada vez mais severos e em lugares onde não ocorriam antes, o aumento de epidemias e a extinção de inúmeras espécies são apontados como consequências da mudança no clima na Terra.

A mudança climática mata cerca de 315 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030, segundo um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global (FHG), entidade com sede em Genebra. O estudo estima que a mudança climática afete seriamente 325 milhões de pessoas por ano, e que em 20 anos esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10% da população mundial da atualidade (6,7 bilhões).
No documentário "Uma Verdade Incoveniente" de Al Gore, ex-vice presidente dos Estados Unidos, o autor mostra de forma convincente que a temperatura da Terra está aumentando e que a principal causa desse aquecimento são as ações do homem. O aquecimento global é causado pela itensificação do efeito estufa que, por sua vez, é consequência do excesso da concentração de determinados gases na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa, dentre eles o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso. A principal fonte desses gases tem sido atribuída particularmente à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

O relatório do FGH pede especial atenção às 500 milhões de pessoas consideradas extremamentes vulneráveis, por viverem em países pobres propensos a secas, inundações, tempestades, elevações do nível dos mares e desertificação. Dos 20 países mais vulneráveis, 15 ficam na África, segundo o estudo. O sul da Ásia e pequenos países insulares também são muito afetadas.

O mundo tem que despertar para as reais consequências do aquecimento global, nenhuma forma de vida que habitou o planeta Terra foi tão agressiva quanto a raça humana. Temos que decidir por soluções viáveis para minimizar os impactos, escolhendo os produtos que compramos, a eletricidade que usamos, o carro que dirigimos, o nosso estilo de vida!

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